Escotismo Um jogo para vida toda. Uma especialidade conquistada e um prazer em expor a arte de descrever com simples palavras.
Quem sou eu
História
Frase
Desenho, música e literatura sempre proporcionam o crescimento intelectual. Cultivar estas necessidades, estamos na trilha do "Saber Não Ocupa Lugar".
Apresentação
Foram muitos sonhos e realidades ao lado da Imprensa Regional, da Banda de Música local e do grande jogo para vida toda que é o Escotismo.
Motivos de orgulho
"Viver, sonhar e sempre poder amar" - É o jeito gostoso do mundo que criei. Minha família? Claro, ela sempre há de ser meus troféus!
domingo, 20 de setembro de 2015
A POESIA
Onde está
a poesia? Indaga-se
por toda parte. E a poesia
vai à esquina comprar jornal.
a poesia? Indaga-se
por toda parte. E a poesia
vai à esquina comprar jornal.
Cientistas esquartejam Puchkin e Baudelaire.
Exegetas desmontam a máquina da linguagem.
A poesia ri.
Exegetas desmontam a máquina da linguagem.
A poesia ri.
Baixa-se uma portaria: é proibido
misturar o poema com Ipanema.
O poeta depõe no inquérito:
Meu poema é puro, flor
Sem haste, juro!
misturar o poema com Ipanema.
O poeta depõe no inquérito:
Meu poema é puro, flor
Sem haste, juro!
Não tem passado nem futuro.
Não sabe a fel nem sabe a mel:
É de papel.
Não sabe a fel nem sabe a mel:
É de papel.
Não é como a açucena
Que efêmera
Passa.
E não está sujeito a traça
Pois tem a proteção do inseticida.
Creia,
O meu poema está infenso à vida.
Que efêmera
Passa.
E não está sujeito a traça
Pois tem a proteção do inseticida.
Creia,
O meu poema está infenso à vida.
Claro, a vida é suja, a vida é dura.
E sobretudo insegura:
“Suspeito de atividades subversivas foi detido ontem
o poeta Casimiro de Abreu.”
“A Fábrica de Fiação Camboa abriu falência e deixou
sem emprego uma centena de operários.”
“A adúltera Rosa Gonçalves, depondo na 3ª Vara de Família,
afirmou descaradamente: ‘Traí ele, sim. O amor acaba, seu juiz.’”
E sobretudo insegura:
“Suspeito de atividades subversivas foi detido ontem
o poeta Casimiro de Abreu.”
“A Fábrica de Fiação Camboa abriu falência e deixou
sem emprego uma centena de operários.”
“A adúltera Rosa Gonçalves, depondo na 3ª Vara de Família,
afirmou descaradamente: ‘Traí ele, sim. O amor acaba, seu juiz.’”
O anel que tu me deste
era vidro e se quebrou
o amor que tu me tinhas
era pouco e se acabou
era vidro e se quebrou
o amor que tu me tinhas
era pouco e se acabou
Era pouco? Era muito?
Era uma fome azul e navalha
uma vertigem de cabelos dentes
cheiros que traspassam o metal
e me impedem de viver ainda
Era pouco? Era louco,
um mergulho
no fundo de tua seda aberta em flor embaixo
onde eu morria
Era uma fome azul e navalha
uma vertigem de cabelos dentes
cheiros que traspassam o metal
e me impedem de viver ainda
Era pouco? Era louco,
um mergulho
no fundo de tua seda aberta em flor embaixo
onde eu morria
Branca e verde
branca e verde
branca branca branca branca
E agora
recostada no divã da sala
depois de tudo
a poesia ri de mim
branca e verde
branca branca branca branca
E agora
recostada no divã da sala
depois de tudo
a poesia ri de mim
Ih, é preciso arrumar a casa
que André vai chegar
É preciso preparar o jantar
É preciso ir buscar o menino no colégio
lavar a roupa limpar a vidraça
O amor
(era muito? era pouco?
era calmo? era louco?)
passa
A infância
passa
a ambulância
passa
Só não passa, Ingrácia,
A tua grácia!
que André vai chegar
É preciso preparar o jantar
É preciso ir buscar o menino no colégio
lavar a roupa limpar a vidraça
O amor
(era muito? era pouco?
era calmo? era louco?)
passa
A infância
passa
a ambulância
passa
Só não passa, Ingrácia,
A tua grácia!
E pensar que nunca mais a terei
real e efêmera (na penumbra da tarde)
como a primavera.
E pensar
que ela também vai se juntar
ao esqueleto das noites estreladas
e dos perfumes
que dentro de mim gravitam
feito pó
(e um dia, claro,
ao acender um cigarro
talvez se deflagre com o fogo do fósforo
seu sorriso
entre meus dedos. E só).
real e efêmera (na penumbra da tarde)
como a primavera.
E pensar
que ela também vai se juntar
ao esqueleto das noites estreladas
e dos perfumes
que dentro de mim gravitam
feito pó
(e um dia, claro,
ao acender um cigarro
talvez se deflagre com o fogo do fósforo
seu sorriso
entre meus dedos. E só).
Poesia – deter a vida com palavras?
Não – libertá-la,
fazê-la voz e fogo em nossa voz.
Poesia – falar
o dia
acendê-lo do pó
abri-lo
como carne em cada sílaba,
deflagrá-lo
como bala em cada não
como arma em cada mão
Não – libertá-la,
fazê-la voz e fogo em nossa voz.
Poesia – falar
o dia
acendê-lo do pó
abri-lo
como carne em cada sílaba,
deflagrá-lo
como bala em cada não
como arma em cada mão
E súbito da calçada sobe
e explode
junto ao meu rosto o pássaro? O pás...?
e explode
junto ao meu rosto o pássaro? O pás...?
Como chamá-lo? Pombo? Bomba? Prombo? Como?
Ele
bicava o chão há pouco
era um pombo mas
súbito explode
em ajas brulhos zules bulha zalas
e foge!
como chamá-lo? Pombo? Não:
poesia
paixão
revolução
Ele
bicava o chão há pouco
era um pombo mas
súbito explode
em ajas brulhos zules bulha zalas
e foge!
como chamá-lo? Pombo? Não:
poesia
paixão
revolução
FERREIRA GULLAR
Quer Saber Mais ?
77777777777777777777777777777777777777777777777777777777777
Sete Pecados é uma telenovela brasileira produzida e exibida pela Rede Globo no horário das 19 horas, entre 18 de junho de 2007 e 15 de fevereiro de 2008, em 208 capítulos, substituindo Pé na Jaca e sendo substituída por Beleza Pura. Foi a 72ª "novela das sete" exibida pela emissora.
Escrita por Walcyr Carrasco, com a colaboração de André Ryoki e Cláudia Souto, direção de Pedro Vasconcelos e Fred Mayrink e direção geral e núcleo de Jorge Fernando.
Contou com Giovanna Antonelli, Priscila Fantin, Reynaldo Gianecchini, Cláudia Raia, Malvino Salvador, Elizabeth Savalla, Marcello Novaes, Gabriela Duarte, Mel Lisboa, Cláudia Jimenez, Sidney Sampaio, Marisol Ribeiro, Nicete Bruno, Renata Castro Barbosa e Ary Fontoura nos papéis principais.
Foi reapresentada no Vale a Pena Ver de Novo entre 13 de setembro de 2010 e 7 de janeiro de 2011, em 83 capítulos, substituindo Sinhá Moça e sendo substituída por O Clone.
Soberba, inveja, Ira, preguiça, avareza, gula e luxúria, os sete pecados capitais, definem os personagens da novela. Mas eles também têm virtudes: humildade, caridade, paciência, diligência, generosidade, temperança e castidade. A história é narrada através desse jogo de opostos.
Quer saber mais?
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sete
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sete
terça-feira, 14 de abril de 2015
Palavra Comum em Todos Poemas (ÁRVORE)
Sê
Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,
Sê um arbusto no vale mas sê
O melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.
Sê um arbusto no vale mas sê
O melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.
Se não puderes ser uma estrada,
Sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas sê o melhor no que quer que sejas.
Sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas sê o melhor no que quer que sejas.
Pablo Neruda
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Meu Epitáfio
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Meu Epitáfio
Morta... serei árvore,
serei tronco, serei fronde
e minhas raízes
enlaçadas às pedras de meu berço
são as cordas que brotam de uma lira.
serei tronco, serei fronde
e minhas raízes
enlaçadas às pedras de meu berço
são as cordas que brotam de uma lira.
Enfeitei de folhas verdes
a pedra de meu túmulo
num simbolismo
de vida vegetal.
a pedra de meu túmulo
num simbolismo
de vida vegetal.
Não morre aquele
que deixou na terra
a melodia de seu cântico
na música de seus versos.
que deixou na terra
a melodia de seu cântico
na música de seus versos.
Cora Coralina
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O PÁSSARO CATIVO
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O PÁSSARO CATIVO
Armas, num galho de árvore, o alçapão.
E, em breve, uma avezinha descuidada, batendo as asas cai na escravidão.
E, em breve, uma avezinha descuidada, batendo as asas cai na escravidão.
Dás-lhe então, por esplêndida morada, a gaiola dourada.
Dás-lhe alpiste, e água fresca, e ovos, e tudo.
Dás-lhe alpiste, e água fresca, e ovos, e tudo.
Por que é que, tendo tudo, há de ficar o passarinho
mudo, arrepiado e triste, sem cantar?
mudo, arrepiado e triste, sem cantar?
É que, criança, os pássaros não falam.
Só gorgeando a sua dor exalam, sem que os homens os possam entender.
Se os pássaros falassem,
talvez os teus ouvidos escutassem este cativo pássaro dizer:
Só gorgeando a sua dor exalam, sem que os homens os possam entender.
Se os pássaros falassem,
talvez os teus ouvidos escutassem este cativo pássaro dizer:
"Não quero o teu alpiste!
Gosto mais do alimento que procuro na mata livre em que a voar me viste.
Tenho água fresca num recanto escuro.
Tenho água fresca num recanto escuro.
Da selva em que nasci; da mata entre os verdores,
tenho frutos e flores, sem precisar de ti!
tenho frutos e flores, sem precisar de ti!
Não quero a tua esplêndida gaiola!
Pois nenhuma riqueza me consola de haver perdido aquilo que perdi...
Prefiro o ninho humilde, construído de folhas secas, plácido, e escondido.
Pois nenhuma riqueza me consola de haver perdido aquilo que perdi...
Prefiro o ninho humilde, construído de folhas secas, plácido, e escondido.
Entre os galhos das árvores amigas...
Solta-me ao vento e ao sol!
Com que direito à escravidão me obrigas?
Solta-me ao vento e ao sol!
Com que direito à escravidão me obrigas?
Quero saudar as pompas do arrebol!
Quero, ao cair da tarde, entoar minhas tristíssimas cantigas!
Quero, ao cair da tarde, entoar minhas tristíssimas cantigas!
Por que me prendes? Solta-me, covarde!
Deus me deu por gaiola a imensidade!
Não me roubes a minha liberdade...
Deus me deu por gaiola a imensidade!
Não me roubes a minha liberdade...
QUERO VOAR! VOAR!..."
Estas coisas o pássaro diria, se pudesse falar.
E a tua alma, criança, tremeria, vendo tanta aflição.
E a tua mão, tremendo, lhe abriria a porta da prisão...
E a tua alma, criança, tremeria, vendo tanta aflição.
E a tua mão, tremendo, lhe abriria a porta da prisão...
Olavo Bilac
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Amor é bicho instruído.
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Amor é bicho instruído.
Olha: o amor pulou o muro
o amor subiu na árvore
em tempo de se estrepar.
Pronto, o amor se estrepou.
Daqui estou vendo o sangue
que escorre do corpo andrógino.
Essa ferida, meu bem
às vezes não sara nunca
às vezes sara amanhã.
o amor subiu na árvore
em tempo de se estrepar.
Pronto, o amor se estrepou.
Daqui estou vendo o sangue
que escorre do corpo andrógino.
Essa ferida, meu bem
às vezes não sara nunca
às vezes sara amanhã.
Carlos Drummond de Andrade
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Árvore
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Árvore
Um passarinho pediu a meu irmão para ser sua árvore.
Meu irmão aceitou de ser a árvore daquele passarinho.
No estágio de ser essa árvore, meu irmão aprendeu de
sol, de céu e de lua mais do que na escola.
No estágio de ser árvore meu irmão aprendeu para santo
mais do que os padres lhes ensinavam no internato.
Aprendeu com a natureza o perfume de Deus.
Seu olho no estágio de ser árvore aprendeu melhor o azul.
E descobriu que uma casca vazia de cigarra esquecida
no tronco das árvores só serve pra poesia.
No estágio de ser árvore meu irmão descobriu que as árvores são vaidosas.
Que justamente aquela árvore na qual meu irmão se transformara,
envaidecia-se quando era nomeada para o entardecer dos pássaros
E tinha ciúmes da brancura que os lírios deixavam nos brejos.
Meu irmão agradecia a Deus aquela permanência em árvore
porque fez amizade com muitas borboletas.
Meu irmão aceitou de ser a árvore daquele passarinho.
No estágio de ser essa árvore, meu irmão aprendeu de
sol, de céu e de lua mais do que na escola.
No estágio de ser árvore meu irmão aprendeu para santo
mais do que os padres lhes ensinavam no internato.
Aprendeu com a natureza o perfume de Deus.
Seu olho no estágio de ser árvore aprendeu melhor o azul.
E descobriu que uma casca vazia de cigarra esquecida
no tronco das árvores só serve pra poesia.
No estágio de ser árvore meu irmão descobriu que as árvores são vaidosas.
Que justamente aquela árvore na qual meu irmão se transformara,
envaidecia-se quando era nomeada para o entardecer dos pássaros
E tinha ciúmes da brancura que os lírios deixavam nos brejos.
Meu irmão agradecia a Deus aquela permanência em árvore
porque fez amizade com muitas borboletas.
Manoel de Barros
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Meu Epitáfio
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Meu Epitáfio
Morta... serei árvore,
serei tronco, serei fronde
e minhas raízes
enlaçadas às pedras de meu berço
são as cordas que brotam de uma lira.
serei tronco, serei fronde
e minhas raízes
enlaçadas às pedras de meu berço
são as cordas que brotam de uma lira.
Enfeitei de folhas verdes
a pedra de meu túmulo
num simbolismo
de vida vegetal.
a pedra de meu túmulo
num simbolismo
de vida vegetal.
Não morre aquele
que deixou na terra
a melodia de seu cântico
na música de seus versos.
que deixou na terra
a melodia de seu cântico
na música de seus versos.
Cora Coralina
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A Árvore e a Vara
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A Árvore e a Vara
Uma árvore que crescia lindamente, erguendo em direção ao céu sua copa de tenras folhas, reclamou da presença de uma vara de madeira velha e seca que estava ao seu lado.
- Vara, você está perto demais de mim. Não pode chegar mais para lá?
A vara fingiu nada ouvir e não deu resposta.
Em seguida a árvore virou-se para a cerca de espinhos que a circundava.
- Cerca, você não pode ir para outro lugar? Você me irrita.
A cerca fingiu nada ouvir e não deu resposta.
- Linda árvore – disse um lagarto, levantando sua sábia cabecinha para olhar para a árvore – você não vê que a vara está mantendo você reta? Não percebe que a cerca está protegendo você contra as más companhias?
Leonardo da Vinci
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Entre a árvore e o vê-la
Onde está o sonho?
Que arco da ponte mais vela
Deus?... E eu fico tristonho
Por não saber se a curva da ponte
É a curva do horizonte...
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Entre a árvore e o vê-la
Onde está o sonho?
Que arco da ponte mais vela
Deus?... E eu fico tristonho
Por não saber se a curva da ponte
É a curva do horizonte...
Entre o que vive e a vida
Pra que lado corre o rio?
Árvore de folhas vestida -
Entre isso e Árvore há fio?
Pombas voando - o pombal
Está-lhes sempre à direita, ou é real?
Pra que lado corre o rio?
Árvore de folhas vestida -
Entre isso e Árvore há fio?
Pombas voando - o pombal
Está-lhes sempre à direita, ou é real?
Deus é um grande Intervalo,
Mas entre quê e quê?...
Entre o que digo e o que calo
Existo? Quem é que me vê?
Erro-me... E o pombal elevado
Está em torno na pomba, ou de lado?
Mas entre quê e quê?...
Entre o que digo e o que calo
Existo? Quem é que me vê?
Erro-me... E o pombal elevado
Está em torno na pomba, ou de lado?
Fernando Pessoa
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Já montastes a tua árvore de Natal ?
Trouxe esta pra ti
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Já montastes a tua árvore de Natal ?
Trouxe esta pra ti
Paz
União
Alegrias
Esperanças
Amor. Sucesso
RealizaçõesLuz
RespeitoHarmonia
Saúde Solidariedade
Felicidade Humildade
ConfraternizaçãoPureza
Amizade SabedoriaPerdão
IgualdadeLiberdade. Boa - Sorte
SinceridadeEstima.Fraternidade
EquilíbrioDignidadeBenevolência
FéBondade. Paciência. Gratidão Força
TenacidadeProsperidadeReconhe-cimento
CAMPANHA - VAMOS FAZER ESTA ÁRVORE CIRCULAR
ATÉ O FIM DO ANO PARA ENERGIZAR 2012!
União
Alegrias
Esperanças
Amor. Sucesso
RealizaçõesLuz
RespeitoHarmonia
Saúde Solidariedade
Felicidade Humildade
ConfraternizaçãoPureza
Amizade SabedoriaPerdão
IgualdadeLiberdade. Boa - Sorte
SinceridadeEstima.Fraternidade
EquilíbrioDignidadeBenevolência
FéBondade. Paciência. Gratidão Força
TenacidadeProsperidadeReconhe-cimento
CAMPANHA - VAMOS FAZER ESTA ÁRVORE CIRCULAR
ATÉ O FIM DO ANO PARA ENERGIZAR 2012!
Ivo Tuapanda
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JOÃO DE BARRO
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JOÃO DE BARRO
O pássaro pousou na árvore, observou atentamente o local e levantou voo. Depois, retornou várias vezes.
Voava longe.
Voltava rápido.
Trazia barro.
Punha no galho.
Utilizava o bico.
Moldava a argila.
Levantava paredes.
Voltava rápido.
Trazia barro.
Punha no galho.
Utilizava o bico.
Moldava a argila.
Levantava paredes.
Após algum tempo, engenhosa casinha surgiu na árvore. O pássaro não amassou o barro, que já existia em local próprio, mas trabalhou intensamente para construir seu teto.
Não é diferente nossa situação.
Deus nos favorece na vida com a inteligência e os recursos da Natureza, mas à semelhança do joão-de-barro, espera que trabalhemos.
Valérium (pg.psicografada por antônio Baduy Filho-060311,Ituiutaba-MG
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Considere sua vida uma árvore.
Mas com o passar do tempo tudo se acaba, tudo se perde se você não cuidar.
Corra atrás dos seus sonhos.... busque um futuro bom.
Estude, saia, trabalhe (mto), aproveite e principalmente VIVA!
Mas nenhuma árvore pode crescer se ela não for molhada..
Procure ser uma das gotas da árvore de alguém.
Pois ela pode ser uma macieira no seu jardim e lhe proporcionar muitos frutos
( Bruno Carneiro )
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Considere sua vida uma árvore.
Mas com o passar do tempo tudo se acaba, tudo se perde se você não cuidar.
Corra atrás dos seus sonhos.... busque um futuro bom.
Estude, saia, trabalhe (mto), aproveite e principalmente VIVA!
Mas nenhuma árvore pode crescer se ela não for molhada..
Procure ser uma das gotas da árvore de alguém.
Pois ela pode ser uma macieira no seu jardim e lhe proporcionar muitos frutos
( Bruno Carneiro )
............vida..vida..vida..vida..vida..
....vida..vida..vida..vida..vida..vida..vida....
....vida..vida..vida..vida..vida..vida..vida....
....vida..vida..vida..vida..vida..vida..vida....
....vida...vida..vida..vida..vida..vida..vida....
....vida...vida..vida..vida..vida..vida..vida....
..........a.............tempo........e...........
..............m........tempo......s.............
.............i...........tempo...........t........
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.....e.......o..........tempo......d.............
..m.........s..........tempo..........o.........
......p.................família.....t....s.........
....o...................tempo........e...........
........................amigos....m..............
........................estudo.........p..........
........................tempo.......o............
.....Pai......................................mae
....vida..vida..vida..vida..vida..vida..vida....
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.....Pai......................................mae
Bruno Carneiro Q
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Livro
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Livro
É dito popular que para nos inserir nessa vida , devemos
1- plantar uma árvore
2- constituir uma família
3- escrever um livro
1- plantar uma árvore
2- constituir uma família
3- escrever um livro
O que penso:
"As arvores tem passagem como nós, as famílias se ramificam , mas os escritos ficam e se perpetuam no tempo"
Raimundo grossi
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Tão velho estou como árvore no inverno,
vulcão sufocado, pássaro sonolento.
Tão velho estou, de pálpebras baixas,
acostumado apenas ao som das músicas,
à forma das letras.
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Tão velho estou como árvore no inverno,
vulcão sufocado, pássaro sonolento.
Tão velho estou, de pálpebras baixas,
acostumado apenas ao som das músicas,
à forma das letras.
Fere-me a luz das lâmpadas, o grito frenético
dos provisórios dias do mundo:
Mas há um sol eterno, eterno e brando
e uma voz que não me canso, muito longe, de ouvir.
dos provisórios dias do mundo:
Mas há um sol eterno, eterno e brando
e uma voz que não me canso, muito longe, de ouvir.
Desculpai-me esta face, que se fez resignada:
já não é a minha, mas a do tempo,
com seus muitos episódios.
já não é a minha, mas a do tempo,
com seus muitos episódios.
Desculpai-me não ser bem eu:
mas um fantasma de tudo.
Recebereis em mim muitos mil anos, é certo,
com suas sombras, porém, suas intermináveis sombras.
mas um fantasma de tudo.
Recebereis em mim muitos mil anos, é certo,
com suas sombras, porém, suas intermináveis sombras.
Desculpai-me viver ainda:
que os destroços, mesmo os da maior glória,
são na verdade só destroços, destroços.
que os destroços, mesmo os da maior glória,
são na verdade só destroços, destroços.
Cecília Meireles
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Porto Alegre: Como não te amar?
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Porto Alegre: Como não te amar?
Das ruas que me vestes asfaltos
Eu menino poeta...
Das árvores que me abraçam
com tanta ternura
Eu menino poeta...
Das casas que me observam por trás
dos pequenos muros
Eu menino poeta...
Das praças que perfumam o meu olfato
Eu menino poeta...
Das mulheres Gaúchas que embelezam
Tu cidade Porto Alegre
Eu menino poeta...
Das bombachas do chimarrão
do churrasco Gaúcho
Eu menino poeta...
Das águas do Guaíba com um dos
Por de sol mais lindo do Brasil.
Eu menino poeta...
Eu menino poeta...
Das árvores que me abraçam
com tanta ternura
Eu menino poeta...
Das casas que me observam por trás
dos pequenos muros
Eu menino poeta...
Das praças que perfumam o meu olfato
Eu menino poeta...
Das mulheres Gaúchas que embelezam
Tu cidade Porto Alegre
Eu menino poeta...
Das bombachas do chimarrão
do churrasco Gaúcho
Eu menino poeta...
Das águas do Guaíba com um dos
Por de sol mais lindo do Brasil.
Eu menino poeta...
Porto Alegre: Como não te amar?
Poeta Nelson Martins
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A Árvore da Montanha
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A Árvore da Montanha
A arvore da montanha
Ole-li aio (bis)
Ole-li aio (bis)
Esta árvore tinha um galho O que galho, belo galho.
Ai, ai, ai que amor de galho.
E o galho da árvore.
Ai, ai, ai que amor de galho.
E o galho da árvore.
(refrão)A arvore da montanha
Ole-li aio (bis)
Ole-li aio (bis)
Este galho tinha um broto O que broto, belo broto.
Ai, ai, ai que amor de broto.
E o broto do galho E o galho da árvore.
Ai, ai, ai que amor de broto.
E o broto do galho E o galho da árvore.
(refrão)
Este broto deu uma folha O que folha,bela folha.
Ai, ai, ai que amor de folha.
A folha do broto O broto do galho O galho da árvore.
Ai, ai, ai que amor de folha.
A folha do broto O broto do galho O galho da árvore.
(refrão)
E esta folha tinha um ninho O que ninho, belo ninho
Ai, ai, ai que amor de ninho.
O ninho da folha A folha do broto O broto do galho o galho da árvore.
Ai, ai, ai que amor de ninho.
O ninho da folha A folha do broto O broto do galho o galho da árvore.
(refrão)
E este ninho tinha um ovo O que ovo, belo ovo.
Ai, ai, ai que amor de ovo.
O ovo do ninho O ninho da folha do broto O broto do galho O galho da árvore.
Ai, ai, ai que amor de ovo.
O ovo do ninho O ninho da folha do broto O broto do galho O galho da árvore.
(refrão)
E este ovo tinha uma ave O que ave.
Ai, ai, ai que amor de ave.
A ave do ovo O ovo do ninho O ninho da folha A folha do broto O broto do galho O galho da árvore.
Ai, ai, ai que amor de ave.
A ave do ovo O ovo do ninho O ninho da folha A folha do broto O broto do galho O galho da árvore.
(refrão)
E esta ave tinha uma pluma O que pluma, bela pluma.
Ai, ai, ai que amor de pluma.
A pluma da ave A ave do ovo O ovo do ninho O ninho da folha A folha do broto O broto do galho O galho da árvore.
Ai, ai, ai que amor de pluma.
A pluma da ave A ave do ovo O ovo do ninho O ninho da folha A folha do broto O broto do galho O galho da árvore.
(refrão)
E esta pluma foi ao índio O que índio belo índio.
Ai, ai, ai que amor de índio.
O índio da pluma A pluma da ave A ave do ovo O ovo do ninho O ninho da folha A folha do broto O broto do galho O galho da árvore.
Ai, ai, ai que amor de índio.
O índio da pluma A pluma da ave A ave do ovo O ovo do ninho O ninho da folha A folha do broto O broto do galho O galho da árvore.
(refrão)
E este índio tinha um arco O que arco belo arco
Ai, ai, ai que amor de arco.
O arco do índio O índio da pluma A pluma da ave A ave do ovo O ovo do ninho O ninho da folha A folha do broto O broto do galho O galho da árvore.
Ai, ai, ai que amor de arco.
O arco do índio O índio da pluma A pluma da ave A ave do ovo O ovo do ninho O ninho da folha A folha do broto O broto do galho O galho da árvore.
(refrão)
E este arco tinha uma flexa O que flexa bela flexa
Ai, ai, ai que amor de flexa.
A flexa do arco O arco do índio O índio da pluma A pluma da ave A ave do ovo O ovo do ninho O ninho da folha A folha do broto O broto do galho O galho da árvore.
Ai, ai, ai que amor de flexa.
A flexa do arco O arco do índio O índio da pluma A pluma da ave A ave do ovo O ovo do ninho O ninho da folha A folha do broto O broto do galho O galho da árvore.
(refrão)
Esta flexa foi na árvore O que árvore, bela árvore.
Ai, ai, ai que amor de árvore.
E a árvore da montanha
Ole-li-aio (bis)
Ai, ai, ai que amor de árvore.
E a árvore da montanha
Ole-li-aio (bis)
terça-feira, 7 de abril de 2015
Lembrança em Meu Coração
Convido os amigos, filhos , sobrinhos, primos para assistirem a este vídeo: Batizado do Sapinho, onde lembro o papai recitando o poema todinho, igual ao Professor Luiz Fernandes
Papai do céu há 9 anos quis assim.e hoje o Céu mais uma vez está em festa.
A convite de Dalva Abrahão e dando continuidade à iniciativa, publico a quinta e última poesia, da série de cinco onde aproveito para fazer uma homenagem a uma grande figura da família Abrahão.
Escolhi hoje, "Chamas do Coração" do meu querido pai Manoel Abrahão.
Neste dia 06 de abril ele estaria completando os seus 96 anos.
Como diz minha sobrinha Nilma Abrahao, ele não dava moleza não. Era música boa, sorriso farto, e muita alegria partilhada.
A convite de Dalva Abrahão e dando continuidade à iniciativa, publico a quinta e última poesia, da série de cinco onde aproveito para fazer uma homenagem a uma grande figura da família Abrahão.
Escolhi hoje, "Chamas do Coração" do meu querido pai Manoel Abrahão.
Neste dia 06 de abril ele estaria completando os seus 96 anos.
Como diz minha sobrinha Nilma Abrahao, ele não dava moleza não. Era música boa, sorriso farto, e muita alegria partilhada.
Chamas do Coração
"Ah! Se eu pudesse te dizer ainda
Tudo o que não disse do que teria dito
Coisas de amor e de emoções infindas
Que ainda vive no meu peito aflito.
Ah! Se eu pudesse destrocar contigo
Todos os beijos que um dia trocamos
E cobrar com juros os momentos idos
Do amor enorme que nós dois juramos.
Ah! Se eu pudesse te dizer ainda
Repetir contigo todas as coisas lindas
Que plantou em mim a recordação...
Ah! Se eu pudesse,agora,nessa hora
Reviver contigo,juntos como outrora
Embalaria as chamas do meu coração!"
Soneto escrito pelo meu pai Manoel Abrahão
Veja mais em: http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/1306436
Tudo o que não disse do que teria dito
Coisas de amor e de emoções infindas
Que ainda vive no meu peito aflito.
Todos os beijos que um dia trocamos
E cobrar com juros os momentos idos
Do amor enorme que nós dois juramos.
Repetir contigo todas as coisas lindas
Que plantou em mim a recordação...
Reviver contigo,juntos como outrora
Embalaria as chamas do meu coração!"
sábado, 21 de março de 2015
sábado, 7 de março de 2015
A PRECE
Irei orar e revelar
Meus sentimentos
De amor pela humanidade,
Na inspiração de amor Universal.
Meus sentimentos
De amor pela humanidade,
Na inspiração de amor Universal.
A prece, este encontro com Deus,
Cada qual ao seu modo,
Nós confessamos
Ao Único que tudo sabe e que pode
Tudo compreender.
Oh Senhor, eu te adoro!
Cada qual ao seu modo,
Nós confessamos
Ao Único que tudo sabe e que pode
Tudo compreender.
Oh Senhor, eu te adoro!
Iluminai todos eles,
Moços ou velhos,
Os que conduzem tuas mãos ao nosso Pai.
Ajudai os bons e os maus, crentes e ateus.
Moços ou velhos,
Os que conduzem tuas mãos ao nosso Pai.
Ajudai os bons e os maus, crentes e ateus.
Manoel Ferreira Abrahão
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